Boicote a multa de lombadas já tem 9 associações
A campanha de boicote às multas de pardais e lombadas eletrônicas no período entre as 22h e as 6h ganhou mais adeptos. Em reunião realizada na noite de segunda-feira, em Vila Isabel, no Rio, outras seis associações de moradores formalizaram o apoio ao boicote. Já são nove entidades ao todo. Atos de desobediência civil também estão nos planos.
Vila Isabel, Grajaú, Humaitá, Botafogo, Leblon, Leme, Méier, Engenhão e Flamengo estão unidos mais uma vez. Além do boicote ao IPTU, motivo pelo qual essas associações de reuniram anteontem, todas concordaram que manter os pardais e lombadas eletrônicas ligadas depois das 22h, especialmente em áreas de risco e sem segurança, é uma ameaça à população.
A questão dos pardais foi levantada pelo presidente da Associação dos Proprietários de Pequenos Prédios do Leblon, Augusto Boisson, durante a discussão de alguns pontos relativos à manifestação em apoio ao boicote ao IPTU, que está marcada para o próximo domingo, no Méier, a partir de 9 horas da manhã.
"Estamos todos de acordo na questão do boicote às lombadas, certo? Precisamos pensar na segurança dos cariocas. Por isso pedimos que os dispositivos sejam desligadas de madrugada, porque facilitam, sim, a abordagem dos bandidos."
O presidente da Associação de Moradores do Entorno do Engenhão, em resposta, contou um caso da região em que mora.
"Há mais ou menos dois meses, foi colocado um pardal na esquina das ruas Goiás com Guineza. Desde então, o sinal de trânsito não funciona mais lá. Além disso, o local nunca foi conhecido por ter acidentes. As pessoas sempre avançaram o sinal para fugir de bandidos. Sou totalmente a favor do boicote", disse.
O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, explicou que no bairro, especificamente, nas ruas Bolívar, Siqueira Campos e na avenida Atlântica, os pardais eletrônicos preveniram acidentes, até mesmo de madrugada. Mas concorda que eles facilitam a ocorrência de crimes.
Acho que, no caso de Copacabana, deveria haver um dispositivo para que as pessoas não fossem multadas de madrugada. O pardal não pode deixar de estar ligado, nem de madrugada, porque previne acidentes na área, mas também não acho certo multar uma pessoa, caso ela ultrapasse o sinal por medo de assalto.
Um dos motivadores do movimento de boicote às lombadas eletrônicas, o ortopedista Lídio Toledo Filho, permanece internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Samaritano, em Botafogo. Segundo o pai do ortopedista e ex-médico da Seleção Brasileira, Lídio Toledo, ele deve sair do CTI em dois ou três dias. É necessária uma operação no antebraço direito, que ainda não foi feita porque o paciente apresentou uma trombose e está sendo tratado com anticoagulante.
Matéria publicada no JB ON LINE
Vila Isabel, Grajaú, Humaitá, Botafogo, Leblon, Leme, Méier, Engenhão e Flamengo estão unidos mais uma vez. Além do boicote ao IPTU, motivo pelo qual essas associações de reuniram anteontem, todas concordaram que manter os pardais e lombadas eletrônicas ligadas depois das 22h, especialmente em áreas de risco e sem segurança, é uma ameaça à população.
A questão dos pardais foi levantada pelo presidente da Associação dos Proprietários de Pequenos Prédios do Leblon, Augusto Boisson, durante a discussão de alguns pontos relativos à manifestação em apoio ao boicote ao IPTU, que está marcada para o próximo domingo, no Méier, a partir de 9 horas da manhã.
"Estamos todos de acordo na questão do boicote às lombadas, certo? Precisamos pensar na segurança dos cariocas. Por isso pedimos que os dispositivos sejam desligadas de madrugada, porque facilitam, sim, a abordagem dos bandidos."
O presidente da Associação de Moradores do Entorno do Engenhão, em resposta, contou um caso da região em que mora.
"Há mais ou menos dois meses, foi colocado um pardal na esquina das ruas Goiás com Guineza. Desde então, o sinal de trânsito não funciona mais lá. Além disso, o local nunca foi conhecido por ter acidentes. As pessoas sempre avançaram o sinal para fugir de bandidos. Sou totalmente a favor do boicote", disse.
O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, explicou que no bairro, especificamente, nas ruas Bolívar, Siqueira Campos e na avenida Atlântica, os pardais eletrônicos preveniram acidentes, até mesmo de madrugada. Mas concorda que eles facilitam a ocorrência de crimes.
Acho que, no caso de Copacabana, deveria haver um dispositivo para que as pessoas não fossem multadas de madrugada. O pardal não pode deixar de estar ligado, nem de madrugada, porque previne acidentes na área, mas também não acho certo multar uma pessoa, caso ela ultrapasse o sinal por medo de assalto.
Um dos motivadores do movimento de boicote às lombadas eletrônicas, o ortopedista Lídio Toledo Filho, permanece internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Samaritano, em Botafogo. Segundo o pai do ortopedista e ex-médico da Seleção Brasileira, Lídio Toledo, ele deve sair do CTI em dois ou três dias. É necessária uma operação no antebraço direito, que ainda não foi feita porque o paciente apresentou uma trombose e está sendo tratado com anticoagulante.
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